De Bonfim vieram, em meados do século XIX, os cinco Sousa Moreira, de uma família de treze irmãos, que se casaram com as cinco moças filhas de Manoel Gonçalves Cançado. Deste, dois irmãos, Felizardo Gonçalves Cançado e Manoel Gonçalves Bonfim foram os primeiros Gonçalves a pisar o solo itaunense. Dos Sousa Moreira e dos Gonçalves Cançado nasceram os Gonçalves de Sousa, responsáveis pela implantação da indústria têxtil em Santanense.
Em 1877, com a criação, em 17 de fevereiro, de uma agência do correio, fez-se o primeiro movimento para a criação da vila de Itaúna, recusado pela Assembléia Provincial. Em 14 de junho de 1901, em nome dos moradores, Senocrit Nogueira, Presidente do Conselho Distrital, assinou um apelo dirigido à Assembléia, transformado na lei nº 319, de 16 de setembro de 1901, que emancipou o município, separando-o de Pará de Minas, graças, também, aos esforços do deputado itaunense José Gonçalves de Sousa. Dr.Augusto Gonçalves de Sousa, considerado o pai do município, assumiu o cargo de Presidente da Câmara (Agende do Executivo, prefeito). A vila de Itaúna foi elevada à categoria de cidade pela lei nº 663, de 18 de setembro de 1915, e de Comarca, em 24 de janeiro de 1925, pela lei nº 879.
Fonte: Dados Básicos: Pesquisa documental feita por Guaracy de Castro Nogueira, no acervo da Biblioteca da Fundação Maria de Castro.
Até emancipar-se politicamente, Itaúna pertenceu administrativamente aos municípios: